Shakespeare e a Economia

"Shakespeare jamais pensou a economia tal como a encaramos hoje; porém retrarou sua presença em todos os seus mundos imaginários. Com Franco e Farnam, essa aguda observação toma forma clara e fascinantes." Barbara Heliodora Shakespeare, um empresário milionário do ramo do entretenimento de massa? Gustavo Franco e Henry Farnam abordam o tema de diferentes formas. Visões complementares que revelam uma nova e interessante faceta da vida e obra do bardo. A economia de Shakespeare - Franco, num ensaio atual, fala da economia do teatro, da linguagem e das companhias teatrais, sua organização e seus resultados financeiros, além de surpreender o leitor com cálculos que mostram como Shakespeare era dono de uma fortuna considerável. A economia em Shakespeare - Farnam, em texto de 1931, discorre sobre a economia no interior das peças, numa mescla de situações que compõem um interessante painel sobre o surgimento do capitalismo.