Sobre
Um dos maiores intérpretes de Johann Sebastian Bach, teve como um dos pontos altos de sua carreira a gravação da obra completa para teclado deste gênio da música. Logo após, devido a problemas físicos, teve que abandonar a carreira de pianista, canalizando para a regência sua paixão pela música.
Começou seus estudos de piano aos 8 anos e após nove meses vencia o concurso da Sociedade Bach de São Paulo. Seus primeiros concertos trouxeram a atenção de toda crítica musical brasileira. Aos 18 anos foi escolhido no Festival Casals dentre inúmeros candidatos da três Américas para dar o recital Prêmio em Washington. Aos 20 anos estreou no Carnegie Hall, patrocinado por Eleonor Roosevelt. Tocou com as maiores orquestras norte-americanas e é o único intérprete do mundo que tem gravado a obra completa de Bach para teclado.
Em dois períodos de sua vida precisou interromper a sua carreira por problemas físicos. Um deles foi em 1970, quando, num jogo de futebol uma pedra entrou em seu braço, rompendo o nervo ulnar. Ficou parado por 7 anos, mas após isso conseguiu retomar a sua carreira.
Em 1995, na Bulgária, foi assaltado por mendigos que lhe desferiram um golpe com uma barra de ferro na cabeça, causando lesões cerebrais que o obrigaram a fazer um tratamento de 1 ano nos Estados Unidos, para reprogramação cerebral (desenvolver em novas células funções que se perderam com as células que foram lesadas).
Após todo um tratamento João Carlos conseguiu voltar ao piano e terminar a obra completa de Bach.
Com a obra finalizada, as dores na mão direita eram insuportáveis. João Carlos solicitou aos médicos que rompessem os nervos para eliminar a dor. Retornou ao piano gravando 2 CD`s apenas com a mão esquerda em 2001.
Em 2004, após ter um tumor na mão esquerda, reiniciou sua vida musical como Maestro, criando a orquestra Bachiana Chamber Orchestra. Construiu uma sólida carreira com a sua Bachiana Filarmônica SESI-SP, a primeira orquestra brasileira a se apresentar, em 2007, no Carnegie Hall, feito repetido em 2008.
João Carlos e sua Bachiana retornaram a Nova York em 2009 e 2010, desta vez no Lincoln Center, levando mais uma vez o nome do Brasil para plateias internacionais. Em 2011 voltou aos Estados Unidos, com concertos no Broward Center em Fort Lauderdale, e no Avery Fisher Hall do Lincoln Center em Nova York, levando desta vez como convidados ritmistas da Escola de Samba Vai-Vai, e juntos mostraram em concertos emocionantes. Em 2013 emocionou o público nova yorquino com os concertos brandeburgueses de J. S. Bach.
Palestras
Em suas palestras aborda temas como resiliência, superação, foco em resultado, trabalho em equipe e adversidades.